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Com a atual conjuntura econômica do país, as fusões e aquisições tem se tornado cada vez mais atrativas. Esse assunto tem despertado interesse nos empresários contábeis e, por isso, o 6º EGESCON (www.egescon.com.br) traz o mestre em economia Roberto Branchi. Ele possui mais de 20 anos de experiência profissional em auditoria e consultoria e como executivo das áreas financeira e de controladoria.  Atualmente é consultor de empresas nas áreas de gestão, controladoria e finanças e em projetos de M&A, valuation e reestruturação. E ministra cursos na ESPM. Confira a entrevista com Branchi e garanta já sua presença no EGESCON:

SESCON-RS- O assunto Fusões e Aquisições vêm ganhando corpo junto ao segmento contábil. Estamos vivendo um período de intensas mudanças?

ROBERTO BRANCHI – Os modelos de empresas de serviços contábeis, assim como de todos aqueles considerados mais “tradicionais”, vêm sofrendo os impactos da inovação e da disrupção dos negócios. Nesse sentido, as áreas de Tecnologia da Informação (TI) passaram (ou deveriam passar) a ser estratégicas dentro das empresas de serviços contábeis, de forma a dar mais eficiência e celeridade no processo de coleta e processamento de informações como um todo. Como consequência, surgem oportunidades de desenvolvimento de trabalhos de maior valor agregado aos clientes, mas que também representam ameaças em relação ao perfil de atuação dos profissionais da área contábil. De forma a mitigar os riscos de todo este contexto e contribuir para o reposicionamento estratégico destas empresas, o movimento de fusões e aquisições no setor vem ganhando muito espaço, pois acaba permitindo a potencialização de ganhos de sinergia, com o compartilhamento de estruturas e a complementariedade de processos operacionais e práticas de mercado e o aumento do portfólio de serviços a serem disponibilizados aos clientes.

SESCON-RS – Qual o maior desafio para quem deseja se unir ou adquirir outra empresa?

BRANCHI – Ao meu ver, o maior desafio reside no aspecto cultural e na gestão da mudança. O alinhamento das culturas de empresas que participam de um processo de fusão e aquisição e, também, o estabelecimento de um canal de comunicação transparente e consistente com os colaboradores é fundamental para o sucesso da integração.

SESCON-RS – Há muitas empresas familiares no segmento contábil. Na hora da fusão ou aquisição essa característica interfere de alguma forma?

BRANCHI – Muitas (talvez a grande maioria) empresas de serviços contábeis são familiares e vêm passando por um processo de sucessão – em alguns casos inclusive a 3ª geração. Dependendo da “complexidade da família”, esta característica pode ser determinante ou entrave para o sucesso de um processo de fusão e aquisição.

SESCON-RS – Toda empresa de contabilidade deveria pensar numa fusão ou aquisição no longo prazo? 

BRANCHI – Na realidade, na minha opinião, toda empresa de contabilidade deveria pensar em um processo de fusão e aquisição no curto e médio prazo! A ampliação do portfólio de serviços mais consultivos e tecnológicos deve se espelhar nos movimentos de grandes empresas e negócios tradicionais de serviços que se renderam às startups, tais como escritórios de advocacia, de auditoria e consultoria e de serviços financeiros.

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